Dança
Com o tempo que passava a natureza, Sereno era um dançarino excelente e bondoso com todos. Ele tinha uns trinta anos e era casado com uma linda mulher, de nome Augusta. Os dois se conheceram na adolescência, e decidiram se casar aos dezoito. Tudo feito. Sereno, é, um bom pai e marido, nunca traíra a esposa e era muito dedicado a ela. Sem jamais abandoná-la, Sereno era um excelente dançarino. Os dois concluíram a faculdade de dança e se apresentavam em bailes e convites de casamento. Augusta era muito ciumenta, mas amava-o tanto a ponto de brigar com ele. Pelo amor que ela tinha por ele era lindo, e ele retribuía com todo o quente daquele amor. Eram felizes pela altivez do amor sincero e lindo, e não tivera filhos até os vinte e cinco. A certeza que fizeram sucesso em Nova Iorque, Berlim, Paris, e tantos outros lugares, era evidente ser.
O maior amor que somente os dois sentiam, faziam e se completavam numa só alma, chagados de fé em Deus. A dança embalava a sinestesia de um jovem casal, amado por todos e discernidos na comunidade social e nas reais cidades levando o sucesso da música clássica a todas as classes sociais. Levando aquela dança empolgante e sincera, o casal fazia sucesso todos os dias. Hoje faz vinte anos que os dois dançam e fazem o amor pela música e dança nutridos na esperança de a dança ser o alimento da alma e alento da vida. Hoje eles são felizes e tem ardência de querer mais dança e mais sucesso. Levamos o sucesso para onde ele mora, e assim a razão da dança que nos cativa para a liberdade e a alegria de ser feliz. O núcleo do cume desse sucesso era o treino diário de oito horas ininterruptas de dança, até a exaustão. Ela sempre queria mais, e ele também. Diziam as pessoas e jornalistas que os dois não tinham defeitos. Tinham sim, mas o sucesso ofuscava os defeitos existentes em cada um deles.
O sucesso deles dura até hoje, sendo que já dançaram mais de dez mil músicas e até compuseram um livro que falava do casal mais feliz da terra, e esse casal tem um semblante a viver: ser feliz por viver. Assim foi a vida dos dois, permeada de paz, felicidade, perdão e muito carinho. De jovens talentos a adultos famosos com o labor de cativar a alegria que enobrece a semente do matrimônio, o casal mostra realidade de uma vida feliz, com altos e baixos, com alegrias e tristezas, elevadas ao patamar da felicidade e comum a dois, com toda a razão e respeito conjugal. Da dança para ao dançar, feliz poeta do amar, o casal que se ama não tem preceitos, nem tampouco preconceitos, e discernir o amor que faz nos trilhar a filha e o filho deste casal lindo duradouro. Assim vivem os dois, felizes em um apartamento em Nova Iorque. E a paz que eles passam é excelsa para ser exemplo de uma vida com bonança e a felicidade sempre existirá para quem quer somente viver ou ser um presente.
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 22/05/2019