Falar de amor
Ao acordar da tempestade,
Calei-me ciente do amor,
O olhar tem a intensidade,
O amor tem o seu clamor.
Correndo do amor humanado,
Sou o verbo todo imantado,
A correr da vindima agoura,
Como o vento e a cenoura.
Um coelho a falar de doçura,
Também de amor e de criatura,
Procurando um peixe anzol.
Como o amor não tem vez,
O amor não se faz, se fez,
Volto para casa, meu paiol.
Anderson C. D. De Oliveira (Gumer Navarro) – 09/08/2017
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 09/08/2017
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