Jesus Cristo

Corações se conquistam com poder

Textos

Coração amado...
Junto de ti vi o amor,
A salvação da minha alegria,
Rompendo o meu ardor,
Vivendo como a sinergia.
Olhos frequentes e destros,
Rumando para a nova,
Uma energia aos corretos,
Hoje chagou e renova.
Um verso que veio estribilhar,
Ouvidos frequentes cantar,
O coração quer erguer,
O que melhor suceder.
A razão de viver é a felicidade,
Olha o ocaso pela relatividade,
Um átomo de coragem,
Querendo ver a imagem.
Um coração sempre vem,
Como a correnteza advém.
Fujo dos óculos meio sujos,
Corrompendo o amor de anos,
Volta e meia ele se repete,
Criando alegria inverte.
Quando advém da história,
Nada pode nos abater,
Seguimos o passo estória,
Querendo o coração não reter.
O coração se precipita por alaúde,
Fazendo a couraça estremecer,
Assim a vida não alarde,
Querendo fazer o sol nascer.
Hoje a hora certa se desfaz,
Querendo amar como se foi,
Um que edifica o outro destrói,
Assim o amado também faz.
A misericórdia que nos alcança,
Um apreço que se delimita,
O antigo coração se cansa,
Assim a vida não limita.
O rosto da imaginação redonda face,
Como a estrela que disfarce,
Querendo sair como se alce,
Do coração assim fosse.
Os olhos da incerteza de enevoar,
O coração chama para fazer,
O colo também vem voar,
Longe o coração vem trazer.
Volto para a minha casa,
Levando um pouco de comida,
Como quem o sol se arrasa,
Pedindo pela vida lida.
A ida torna a vida fé,
Como o oposto do verso,
Acredito como foi o Nazaré,
Restou o meu anverso.
Volto para o meu lar,
Querendo o verbo amar,
Enjoei do que quero falar,
Mas a vontade me estranhar.
O relapso vento do norte,
Trouxe para esta casa sorte,
Como o marinheiro disse,
Ele criou o coração e foi-se.
A tempestade de ideias me invadiu,
O cravo do coração e sucumbiu,
Aleluia para o meu coração certo,
Aleluia para o meu discernimento.
Corre pela lacuna do diamante,
Vê a vida borbulhar grande,
O lamento da grande gigante,
Penso um passo por quem ande.
A vida está mais concomitante,
Não paro por entender,
Um coração tão intrigante,
Foi-se o olhar fito prender.
A imaginação se colide,
Como o passado sente,
O futuro mão lide,
Para o que é diferente.
A vida é um rumo sem fim,
O passo gigante de quem vê,
Mas não crê estar afim,
Tudo reluz o que se lê.
Quero movimentar o átrio,
O balbuciar da vida,
O coração é um envio,
Da cereja sem ida.
Coragem para enfrentar,
O coração quer mudar,
Tenho o coração a tentar,
A vida inteira para pros odiar.
Não grito para felicidade,
Grito para o amor durar,
Semente de realidade,
Vejo o verbo silenciar.
Jovem vai-se indo,
Jovem tão indiferente,
Jovem tão infindo,
Cair lá largamente.
Ao encontro você entenda,
A vida é um pergaminho,
Escrito para a contenda,
Passo pássaro volta ao ninho.
Ser para Deus é amar tanto,
O último alicerce humano,
Mesmo o que mostra o ano,
Amor por versos entretanto.

Anderson C. D. de Oliveira – 6 de março de 2015
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 06/03/2015
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