A casa...
Vai-se pelo vento todo andante,
Máquina a vapor lá pela vista,
A janela cercada pelo sonante,
É a casa de concreta revista.
A obra fora toda por embargada,
O engenheiro da vista amargura,
É cego, não vê nem a calçada,
Será que aquela casa tem moldura?
Fui ao encontro do novo dono,
Ele falou a aceitar um suborno,
Eu, isto?! Nem por um sumiço.
O engenheiro acabou a obra,
Não aceitou nada, até deu sobra,
Hoje tem um coração de noviço.
Anderson Carmona Domingues de Oliveira – 08/09/2013 – às 20h10min
Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 08/09/2013
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